“Ficamos satisfeitos porque a missão institucional da Floresta Nacional do Tapajós esta sendo cumprida"
A diretoria da Cooperativa Mista da Flona Tapajós- COOMFLONA inaugurou na manhã desta quinta-feira (16), a movelaria “Anambé”. O evento aconteceu no novo alojamento da entidade, localizado no km 117 da Br 163, na Fona Tapajós, município de Belterra, oeste do Pará e contou com a presença dos cooperados, representantes do poder público municipal, ICMBio, Fundação Banco do Brasil, Federação da Flona e das associações intercomunitárias da Flona.
A movelaria “Anambé” está orçada em mais de meio milhão de reais, oriundo do programa “ECOFORT Extrativismo” da Fundação Banco do Brasil, com recurso do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com contra partida da COOMFLONA, O novo empreendimento está equipado com máquinas e equipamentos modernos, com tecnologia de ponta, que irá proporcionar uma produção em escala comercial, possibilitando a Cooperativa Mista da Flona Tapajós alcançar novos mercados. É o que aposta o presidente da Coomflona Raimundo Jean Feitosa.
Segundo engenheiro ambiental Ângelo Ricardo, responsável pelo projeto, a movelaria “Anambé” funcionará em um galpão de 250m² onde irá fabricar móveis com aproveitamento dos galhos de árvores, oriundos do manejo florestal comunitário realizado pela cooperativa.
Para Manoel Sousa, presidente da Federação da Flona, o empreendimento cumpre seu papel social, que é respeitar as normas ambientais, gerando emprego e renda dentro da unidade de conservação, além de gerar divisas para o município através da geração de impostos. ”Essa inauguração é uma luta de mais de 40 anos, quando lutamos para permanecer na Floresta Nacional do Tapajós com este objetivo e hoje graças as parcerias com o ICMbio, Governo Federal, Fundação Banco do Brasil e BNDES, comunidades e tantos outros estamos vendo que é possível viver com qualidade de vida sem destruir a floresta” Disse.
José Risoney Assis da Silva Chefe da Floresta Nacional da Floresta Nacional do Tapajós em sua fala lembrou a luta da população tradicional e disse “A gente fica feliz por isso, porque na época que a unidade foi criada, era época do regime militar, onde não se permitia que pessoas morassem dentro da Flona por conta da legislação. Hoje essa população tem toda uma história de luta, de resistência para permanecer no território e pudesse manejar a floresta como tradicionalmente vinha fazendo. Por tanto a Floresta Nacional tem este desafio de conciliar a conservação da natureza, a conservação da biodiversidade com o desenvolvimento socioambiental das comunidades tradicionais. Ficamos felizes porque isso aqui é uma forma de uso sustentável da floresta, o manejo madeireiro com toda a forma de aproveitamento como a movelaria com aproveitamento de galhos que vai gerar trabalho e renda e também permite a conservação da área e oferece qualidade de vida para essas comunidades. Ficamos satisfeitos porque a missão institucional da Floresta Nacional do Tapajós esta sendo cumprida”. Finalizou.
Fonte: coomflona.com
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