Igor Mello e Lola Ferreira
Os pais do menino Henry choraram ao mesmo tempo na audiência que apura os culpados da morte da criança. Leniel Borel emocionou a ex-companheira ao relatar os últimos momentos do menino.
A mãe, Monique Medeiros, é ré no processo por homicídio triplamente qualificado junto ao padrasto da criança, o ex-vereador do Rio Dr. Jairinho (sem partido). Como testemunha de acusação, Leniel prestou depoimento por mais de três horas na noite de quarta-feira (6).
Leniel relatou que, poucos dias antes da morte, ao colocar o menino para dormir, ouviu da criança uma música católica.
Enquanto repetia os versos "Mãezinha do céu, eu não sei rezar / Quero dizer que quero te amar / Azul é seu manto, branco é seu véu / Mãezinha, eu quero te ver lá no céu", Leniel se emocionou ao lembrar que também teve formação católica.
Neste momento, Monique começou a chorar copiosamente, abraçou o advogado Hugo Novais e precisou de um lenço para se recompor. Leniel também se emocionou.
Antes, Monique olhou Leniel pela primeira vez quando o pai do menino relatou que, dias antes da morte, Henry afirmou que "mamãe é má", em resposta a uma tentativa do pai de convencê-lo a voltar para a casa da mãe. Monique mostrou-se indignada com a afirmação e, a partir daí, passou a ouvir o depoimento do ex-marido olhando para ele.
O pai de Henry também relatou o momento em que a criança foi entregue à mãe, horas antes de morrer.
De acordo com o depoimento, Henry afirmou que não queria ir para a casa de Monique. Leniel relatou ter dito novamente: "Vai com a mamãe, mamãe é boa". Ao ouvir esse diálogo, Monique fechou os olhos e continuou a chorar.
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