Uma equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Belém foi deslocada para a cidade de Anajás, na Região do Marajó, para conduzir as investigações sobre o brutal assassinato da menina Amanda Julie Ribeiro Sobrinho, de 10 anos, ocorrido na semana passada. Os investigadores já chegaram em Anajás e nesta quinta-feira (16) iniciaram o trabalho.
O pedido para a mudança no comando das investigações foi feito pelo promotor de Justiça, Harisson Bezerra, titular de Breves e que acumula a Promotoria de Anajás, segundo informou o Ministério Público do Estado do Pará. O caso está sob segredo de justiça e o promotor não pode se manifestar sobre o inquérito, assim como a polícia.
Harrison Bezerra fez o pedido e foi atendido pelo corregedor-geral da Polícia Civil, delegado Raimundo Benassuly, que designou uma equipe da capital para iniciar os trabalhos ainda nesta quinta-feira.
A criança foi encontrada morta no último dia 11 de junho, amarrada embaixo do trapiche de um depósito de gás desativado, à margem do rio Anajás. Até o momento, um homem e a irmã dele, adolescente, estão sob custódia em Belém, à disposição da Justiça e do Juizado de Menores. Outro homem, acusado de ser o mandante do crime, foi morto em confronto com a polícia.
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ANAJÁS – Investigações sobre assassinato de Amanda mudam a pedido de promotor
Paulo Jordão por Paulo Jordão 16/06/2022
ANAJÁS – Investigações sobre assassinato de Amanda mudam a pedido de promotor
O pai da menina nega dívida com traficantes, o que teria causado a morte dela. E surgiu outra versão para o crime. Por isso, as investigações agora estão sob o comando da Delegacia de Homicídios
Divertimento
Uma equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Belém foi deslocada para a cidade de Anajás, na Região do Marajó, para conduzir as investigações sobre o brutal assassinato da menina Amanda Julie Ribeiro Sobrinho, de 10 anos, ocorrido na semana passada. Os investigadores já chegaram em Anajás e nesta quinta-feira (16) iniciaram o trabalho.
O pedido para a mudança no comando das investigações foi feito pelo promotor de Justiça, Harisson Bezerra, titular de Breves e que acumula a Promotoria de Anajás, segundo informou o Ministério Público do Estado do Pará. O caso está sob segredo de justiça e o promotor não pode se manifestar sobre o inquérito, assim como a polícia.
Harrison Bezerra fez o pedido e foi atendido pelo corregedor-geral da Polícia Civil, delegado Raimundo Benassuly, que designou uma equipe da capital para iniciar os trabalhos ainda nesta quinta-feira.
A criança foi encontrada morta no último dia 11 de junho, amarrada embaixo do trapiche de um depósito de gás desativado, à margem do rio Anajás. Até o momento, um homem e a irmã dele, adolescente, estão sob custódia em Belém, à disposição da Justiça e do Juizado de Menores. Outro homem, acusado de ser o mandante do crime, foi morto em confronto com a polícia.
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Pai nega dívida com tráfico
A motivação inicial do crime apresentada pela polícia seria a cobrança de uma dívida do pai da menina com o tráfico de drogas, mas ele gravou um vídeo dizendo que não devia nada para ninguém, muito menos para traficantes. Chorando, ele implorou para não ser envolvido no caso, pois estava sofrendo muito com o assassinato da filha. “Me deixem em paz”, resumiu.
Em outro vídeo, gravado provavelmente no início de junho, divulgado nas redes sociais após a morte da menina, a pequena Amanda aparece sendo agredida por outra menor, na frente da escola onde estudava. Na ocasião, ela também foi empurrada por outra garota e o caso seria do conhecimento do Conselho Tutelar local e da direção da escola.
Por causa desse episódio, moradores de Anajás suspeitaram de que esta poderia também ser a motivação do crime, mas segundo a Polícia Civil, o principal acusado de ter sequestrado, torturado e assassinado a menina foi o traficante Josuel dos Santos Gomes, o “Durão”, que acabou morto ao reagir à prisão atirando contra os policiais. Com ele foram apreendidos um revólver e três espingardas. .
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende de Almeida, os investigadores conseguiram imagens de câmeras de segurança que filmaram a menina em companhia da adolescente apreendida. As duas também tinham sido vistas por moradores da cidade, que apontaram inicialmente a adolescente como provável autora do crime.
Conforme a polícia, a pequena Amanda ficou mantida em cativeiro por dois dias, tempo em que pode ter sido torturada e até mesmo ter sofrido violência sexual. O laudo necroscópico vai informar com exatidão a causa da morte e se houve estupro. Há suspeita de que ela tenha sido estrangulada.
Vídeo sobre o caso
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