sexta-feira, 5 de abril de 2024

Operação no DF, Pará e em mais 6 estados desmonta esquema internacional de tráfico de drogas

 Belém/PA - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (4/4) a operação Oceano Azul, para combater um grupo de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 50 milhões entre 2022 e 2023.

Foram cumpridos 15 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão em seis cidades paraenses e em outros sete estados do país. Além disso, há 27 mandados de sequestro de bens e 15 mandados de suspensão de atividades econômicas, expedidos pela 4ª Vara Federal da seção judiciária do Pará.

No Pará, foram cumpridos mandados nas cidades de Vigia, Curuçá, Abaetetuba, Ananindeua, Belém e Altamira. Também há alvos em Roraima, Amazonas, Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais.

A operação partiu de apreensão feita em 6/7/2022, quando foi encontrada uma tonelada de cocaína enterrada em um sítio no município de Curuçá, nordeste do Pará.

Com o avançar das investigações, a PF identificou um complexo esquema de envio de cocaína para a África e Europa, por meio de barcos pesqueiros com origem no Pará.

A organização criminosa usava diversos “laranjas” e “testas de ferro” para dissimular os valores ilicitamente obtidos, mediante a constituição de diversas pessoas jurídicas.

Chamou a atenção dos policiais federais a criação de uma instituição bancária pelo grupo criminoso, na tentativa de legitimar e lavar o dinheiro vindo de atividades delituosas.

O valor de R$ 50 milhões se refere apenas ao que foi movimentado pelo núcleo investigado, entre 2022 e 2023; as investigações continuam.

Os dispositivos eletrônicos apreendidos serão periciados e analisados pela PF no Pará, no intuito de corroborar ou refutar as hipóteses criminais levantadas.

O nome da operação, Oceano Azul, é uma alusão a uma das embarcações pesqueiras utilizadas pelo grupo criminoso.


Fonte e fotos: PF

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caro leitor por favor assine o comentário, pois não publicaremos comentários de anônimo