Nesta terça-feira (2), os servidores públicos da prefeitura de Belém realizaram uma Assembleia Geral Unificada, na central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), localizado na avenida Almirante Barroso, esquina com a Tavares Bastos. Diante da recusa da prefeitura em negociar com o funcionalismo, os servidores decidiram em assembleia pela continuidade da greve geral e unificada, iniciada em 26 de março.
Durante a assembleia, foi discutida uma proposta a ser apresentada ao executivo, visando viabilizar o atendimento das demandas econômicas. O objetivo principal é realinhar o salário base do funcionalismo ao salário mínimo nacional vigente. Atualmente, os servidores recebem entre R$ 827,00 e R$ 1.007,00 na base, representando cerca de 41,43% abaixo do salário mínimo nacional, que é de R$ 1.412,00.
Durante o ato realizado nesta segunda-feira (01) em frente ao gabinete do prefeito Edmilson Rodrigues, os servidores se reuniram com representantes da administração municipal, incluindo a secretária de administração, Jurandir Novaes, o Procurador Geral do Município, Miguel Gustavo Cunha, a secretária de Finanças de Belém, Káritas Rodrigues, e o assessor do gabinete do prefeito, Edmilson Novaes, os quais se recusaram a negociar com os servidores em greve, condicionando qualquer negociação com o executivo ao fim da greve.
Além disso, foi mencionado que, caso a greve não fosse encerrada, a PMB usaria uma liminar relacionada à saúde para obrigar os servidores da área a trabalharem, retirando-lhes o direito de greve, sob a ameaça de receberem faltas pelos dias parados.
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