Na Bíblia, o jovem Daniel recusou os manjares do rei Nabucodonosor, preferindo se manter firme à sua fé, mesmo em terra estranha. Já o nosso “Dr. Daniel”, versão moderna e paraense, fez exatamente o contrário: abraçou com fome os manjares servidos à mesa do comunismo, do socialismo e da velha política maquiada de nova.
Enquanto os conservadores genuínos mantêm sua coerência ideológica, os "novos pseudos conservadores", famintos por poder, se lambuzam ao lado de Flávio Dino e Geraldo Alckmin, servindo-se da bandeja socialista do PSB como se fosse um churrasco bolsonarista. No Pará, Daniel não apenas aderiu à esquerda, como se apresenta como seu novo imperador, pronto para tentar destruir a dinastia dos Barbalhos — a mesma que o criou.
Daniel é, por definição, cria dos Barbalhos. O menino prodígio do Helder. Foi ungido para seguir seus passos: deputado estadual, prefeito de Ananindeua, e quem sabe um dia, governador. Mas, como Lúcifer, Daniel se apressou. Quis o trono antes da hora. Quando ouviu do “pai político” que o nome seria Hana, a primogênita da casa dos Barbalhos, ele se rebelou. Subiu contra o seu criador.
O resultado? Um abraço no PSB, partido que sempre teve sua raiz no campo da esquerda, e um pacto com os “Zequinhas” da política, que se dizem de direita, mas que hoje se ajoelham diante da esquerda maquiada. Usam o nome do conservadorismo em vão. Gritam “Deus, pátria, família e liberdade”, mas vendem a alma ao sistema por um lugar na mesa.
Daniel, agora aliado de Dino e Alckmin, quer se vender como a solução para o Pará. Diz que é contra política familiar, mesmo sendo casado com uma deputada federal. Diz que é novidade, mas carrega o mesmo DNA da velha guarda. Diz que é de direita, mas seu partido é abertamente de esquerda. Um verdadeiro camaleão político, ou pior: um anticristo ideológico, que engana a muitos com aparência de cordeiro, mas fala como dragão.
A pergunta que fica é: os conservadores paraenses vão cair nessa armadilha? Ou vão reconhecer que o verdadeiro Daniel é aquele que resiste aos manjares do sistema, e não o que se banqueteia com ele?
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