quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Belterra antecipa salários de setembro e injeta mais de R$ 3 milhões na economia local



Belterra começou esta terça-feira, 24 de setembro, com um grande motivo para comemorar. A Prefeitura, sob a liderança do prefeito Ulisses Medeiros, pagou de forma antecipada a folha de setembro, garantindo mais de R$ 3 milhões circulando imediatamente na cidade.

Todos os servidores municipais  receberam seus vencimentos, mostrando o compromisso da gestão com a valorização do funcionalismo.


A antecipação fortalece o comércio local, movimenta restaurantes, farmácias, mercadinhos e pequenos empreendedores, além de aumentar a confiança e o crédito do trabalhador.


Nos últimos anos, a economia de Belterra vive um ritmo de expansão. Embora apenas um novo hotel esteja em construção, a cidade assiste a um crescimento expressivo de empreendimentos de hospedagem, com muitas casas sendo adaptadas para receber turistas em formato de hostel, pousada e aluguel de temporada. Balneários e pontos turísticos também vêm sendo estruturados, impulsionando ainda mais o setor.


Essa vitalidade econômica se reflete no dia a dia. Mesmo estando ao lado de Santarém — o maior centro comercial do oeste do Pará — Belterra busca manter o dinheiro circulando em casa. A Prefeitura incentiva as compras no comércio local com iniciativas como a Festa do Empreendedor, que premia quem compra dentro do município.

NO PARÁ BELTERRA É O PRIMEIRO MUNICÍPIO A ANTECIPAR O SALÁRIO DE SETEMBRO 

Enquanto Santarém costuma pagar apenas os servidores da educação no dia 25, Belterra sai na frente, quitando toda a folha um dia antes e para todas as secretarias.

Um gesto que reforça a imagem de uma cidade pujante, organizada e orgulhosa de seu crescimento.


Política paraense em ebulição com a possível volta de Wlad em 2026



A semana foi marcada por intensa movimentação nos bastidores da política paraense. Uma publicação nas redes sociais agitou lideranças e eleitores ao noticiar que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) teria revogado a sentença que impedia Wlad de disputar eleições, abrindo caminho para sua candidatura a deputado federal em 2026.


A informação, que circulou em páginas locais, aponta que a eventual volta de Wlad incomoda nomes de peso, inclusive o governador Helder Barbalho, citado em postagens como contrário ao retorno do ex-parlamentar.


Apesar das polêmicas que o cercam, Wlad mantém base eleitoral fiel e segue visto por aliados como um “gigante da política”, capaz de surpreender adversários. Para analistas, seu nome volta a ser um fator de desequilíbrio no xadrez político do Pará, reacendendo disputas e rearranjando alianças para o próximo pleito.


Ainda é cedo para confirmar candidaturas, mas o simples rumor de seu retorno já acendeu o sinal de alerta entre partidos e lideranças, que sabem que uma eventual campanha de Wlad pode alterar o rumo das eleições no estado.


segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Deputada Renilce Nicodemos é alvo de críticas e responde com balanço de atuação

 NICODEMOS REBATE ATAQUES COM TRABALHO



O blog do jornalista Marcelo Bacana publicou, nesta semana, uma nota em que a deputada federal Renilce Nicodemos (PA) rebate críticas direcionadas ao seu trabalho. No texto, a parlamentar destaca que o instituto que leva seu nome já atendeu mais de 400 mil pessoas, além de citar sua atuação no Congresso Nacional e em diversos municípios paraenses.


A publicação atribui as críticas a interesses políticos e faz referência ao ditado popular “ninguém chuta cachorro morto”, sugerindo que os ataques decorrem da visibilidade alcançada pela deputada. O texto encerra com a expressão consagrada pelo jornalista Ibrahim Sued: “a caravana passa e os cães ladram”, sinalizando que Nicodemos pretende manter o foco em suas atividades legislativas.


segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Prefeita de Marituba, Patrícia Alencar, segue sob investigação enquanto a mídia foca em Chicão

 


Patricia e Chicão Parceria Sob Suspeita!


As recentes operações da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) revelam um amplo esquema de desvio de verbas da Saúde e Educação no Pará, estimado em até R$ 198 milhões.

Apesar disso, a atenção da imprensa se concentrou sobretudo no deputado estadual Chicão (MDB), presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deixando em segundo plano as investigações que atingem a prefeita de Marituba, Patrícia Alencar (MDB).



O foco da mídia: Chicão




Na Operação Expertise, deflagrada em setembro, a PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Belém e Marituba, prendeu cinco pessoas e afastou seis servidores públicos.

Um dos detidos foi Fabrício Buarque Corrêa, chefe de gabinete de Chicão, acusado de participar de fraudes em contratos da Saúde e Educação. Durante a ação, foram apreendidas malas de dinheiro em espécie — cerca de R$ 881 mil — além de joias e relógios de luxo.



Patrícia Alencar: investigações em Marituba



Paralelamente, a prefeita Patrícia Alencar, que é pré-candidata a deputada federal, também é alvo de apurações. A PF cumpriu mandados na prefeitura e em secretarias municipais.

As investigações incluem:


  • Suspeita de superfaturamento na compra de um terreno avaliado em R$ 300 mil, adquirido pela prefeitura por cerca de R$ 2,8 milhões.
  • Indícios de uso de empresas de fachada e licitações direcionadas, que podem ter desviado recursos do Fundeb e de programas de saúde.
  • Denúncias de abuso de poder econômico, incluindo contratações irregulares de servidores.



Mesmo com esses elementos, a repercussão nacional se concentrou quase exclusivamente no caso de Chicão, enquanto as apreensões em Marituba tiveram pouca cobertura.



Repercussão política



Reeleita em 2024 com mais de 70% dos votos, Patrícia mantém pré-candidatura à Câmara Federal. Ela nega irregularidades, mas ainda não apresentou explicações públicas detalhadas sobre as suspeitas.





Mais informações e fontes



Para quem deseja se aprofundar e conferir documentos e reportagens originais:



domingo, 14 de setembro de 2025

Chicão na corda bamba após operação policial agitar a política paraense



O presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado estadual Francisco das Chagas Melo, o Chicão (MDB), virou alvo dos holofotes nos últimos dias. Uma operação deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, que mirou supostos esquemas de desvio de recursos na Casa, acabou respingando no gabinete dele. Durante as buscas, assessores foram detidos e documentos apreendidos.


A batida aconteceu logo depois de um movimento interno em que deputados da base de Helder Barbalho tentaram emplacar Chicão como nome para disputar o governo do Estado em 2026. O plano, porém, começou a desandar. Primeiro, Helder preferiu manter a vice-governadora Hana Ghassan como sua aposta para o Palácio do Governo. Depois, rumores fortes davam Chicão como praticamente certo para a segunda vaga ao Senado na chapa de Helder em 2026.


Com o escândalo, o tabuleiro mudou. Nos bastidores, quem surge com força para ocupar esse espaço é o ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), que já conversa para se filiar ao MDB e compor a dobradinha com Helder.


Chicão já tinha enfrentado outras quedas de braço. Quando disputou a presidência da Alepa, foi preterido de última hora pelo então aliado Dr. Daniel, hoje adversário de Helder. Também viu seu nome ser deixado de lado na disputa pela prefeitura de Ananindeua, quando Helder escolheu outro candidato.


Agora, com a operação e os desdobramentos ainda em curso, Chicão vê o sonho do Senado — antes tratado como “favas contadas” — escorrer pelos dedos. Entre aliados, há quem aposte que a denúncia possa ter sido “fogo amigo” para tirá-lo do jogo.


Enquanto a investigação avança e ninguém sabe exatamente quem vai sobrar, o certo é que o episódio embaralhou de vez a corrida eleitoral no Pará.


MP do Pará move ação contra ex-prefeito de Parauapebas e deputado federal por viagem a Dubai



O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) ingressou com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Parauapebas, Darci Lermen, e o atual deputado federal Keniston de Jesus Rego Braga.


A ação, protocolada em 10 de setembro, questiona uma viagem oficial a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, realizada em 2022 com recursos públicos, sob o argumento de participação na feira internacional Expo 2020 Dubai UAE.


Segundo informações de portais de notícia e documentos do MPPA, Keniston Braga foi incluído no processo porque, à época da viagem, ele era secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Parauapebas. O órgão entende que, na condição de gestor, ele teve responsabilidade na autorização e no uso de verbas públicas para a comitiva.


quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Quando a Justiça se Torna Exceção: Reflexões sobre o Caso Bolsonaro e o Papel do Supremo

 



Nos últimos dias, o sistema judiciário brasileiro chamou atenção de todos nós. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de assumir diretamente um processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de atentado contra a ordem democrática, levantou uma questão central: até onde vai o papel do Judiciário em um Estado Democrático de Direito?



Como a Justiça Funciona Tradicionalmente



Normalmente, qualquer cidadão passa primeiro por uma investigação conduzida pela Polícia Judiciária, com acompanhamento do Ministério Público e da Defensoria Pública, antes de chegar à primeira instância para julgamento. É nessa fase que se solicitam medidas como:


  • Quebra de sigilo;
  • Prisão domiciliar;
  • Restrição de passaporte;
  • Outras medidas cautelares, sempre dentro do contexto do delegado responsável pelo inquérito.




O Que Mudou Agora



No caso atual, o próprio Supremo tem tomado decisões sobre medidas que, tradicionalmente, são solicitadas pelos órgãos que conduzem a investigação. Isso significa que o STF passou a atuar como instância originária, assumindo funções que não eram suas.


Essa mudança levanta preocupações sobre o princípio do juiz natural, que garante que ninguém seja julgado senão pelo órgão legalmente competente. Flexibilizar esse princípio pode afetar a previsibilidade e a confiança na Justiça.



E a Instância de Recurso?



Outro ponto importante é: a quem recorrer? Historicamente, decisões do STF podem ser questionadas apenas em tribunais internacionais de direitos humanos, quando há violação de normas internacionais. Dentro do Brasil, não há instância superior ao Supremo.


Isso levanta um questionamento sério: em processos conduzidos diretamente pelo STF, sem passagem pelas fases iniciais de investigação, como garantir controle e revisão das decisões?



O Impacto na Democracia



Não estamos falando apenas dos atos de 8 de janeiro ou de um caso específico. O que está em jogo é a estrutura de equilíbrio entre poderes. Se precedentes como este se consolidarem, a exceção pode se tornar regra, alterando o papel da Justiça na proteção da democracia e dos direitos individuais.


A sociedade precisa acompanhar de perto, para garantir que a Justiça continue transparente, imparcial e respeitosa dos direitos de todos. A democracia se fortalece quando a Justiça é previsível. Quando ela se torna exceção, todos nós sentimos o impacto.

Edilson Patrocinio 
Jornalista e Acadêmico de Direito