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terça-feira, 3 de março de 2015

DEU MERDA, UFOPA NEGA TER FEITO EXAME PARA HEPATITE EM ÁGUAS DE ATER DO CHÃO


Ufopa  nega ter feito exame para hepatite em água de Álter do Chão e prevê novo laudo para banho somente em abril

O diretor do ICTA Keid Nolan Silva Souza e o promotor Túlio Novaes( de terno escuro à direita), durante coletiva na UFOPA
















UFOPA nega ter feito exame para hepatite em água de Alter do Chão e prevê novo laudo para banho somente em abril




































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UFOPA nega ter feito exame para hepatite em água de Alter do Chão e prevê novo laudo para banho somente em abril

Miguel Oliveira, editor de O Estado do Tapajós

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O professor Keid Nolan Silva Sousa, diretor do Instituto de Ciência e Tecnologia de Águas(ICTA) da Universidade Federal do Oeste do Pará(UFOPA) explicou na manhã desta terça-feira, durante entrevista coletiva que contou com a presença do promotor estadual Túlio Novaes, que os testes em amostras de água colhidas na vila balneária de Alter do Chão para consumo e banho não pesquisaram a presença do virus da hepatite. O surto da doença registado na vila vem sendo relacionado, indiretamente, à presença de coliformes totais e termotolerantes em niveis elevados medidos em amostras coletadas durante a primeira quinzena de fevereiro, em pesquisa coordenada pela professora Graciene Fernandes, do laboratório multidisciplinar do ICTA.


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segunda-feira, 2 de março de 2015

Fiscalização ambiental flagra obras irregulares em Alter do Chão

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) flagraram no último final de semana, duas obras irregulares construídas em Área de Preservação Permanente (APP) na Vila Balneária de Alter do Chão. Uma casa estava sendo erguida a menos de 15 metros do Lago Verde, outra em cima de uma balsa, também próxima ao Lago, contrariando o Código Ambiental, o Código de Postura de Santarém e ainda o Código Florestal Brasileiro.

De acordo com o Chefe de Fiscalização da Semma, Arlen Lemos, uma obra foi interditada e a outra demolida.

“A obra, que estava sendo construída próxima ao lago, foi interditada pela Seminfra. Por não ter autorização do órgão, as atividades foram paralisadas e os responsáveis serão notificados a comparecer na Secretaria. A outra obra irregular estava erguida em cima de uma balsa, causando dano ambiental, por isso foi demolida pela nossa equipe”, disse.

A Semma pede que a população continue contribuindo com as denúncias de crime ambiental, através do telefone (93) 3522-5452 ou através do 190 via NIOP.

Fonte:PMS

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Jornalista Ronilma Santos faz esclarecimentos sobre a repercussão da sua matéria publicada na Folha de São Paulo com o titulo “ Eleita a mais bonita no Brasil, praia no Pará está com coliformes fecais

A matéria foi feita após entrevista realizada e “registrada” com a pesquisadora  responsável Graciane Fernandes, da Ufopa, e com o promotor Tulio Novaes.
Jornalista Ronilma Santos
Entenda o caso – Como resultado da pesquisa da Ufopa, realizada a pedido do Ministério Público, o resultado DIVULGADO no dia 13 de fevereiro no site da Ufopa apontou que em mais de 80% das amostras foi detectada a presença de coliformes totais e de termotolerantes. Os parâmetros foram baseados na Resolução nº 357 (2005) do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
 O teste de potabilidade MOSTROU que a água de Alter é imprópria para ser consumida, com BASE na pesquisa e na resolução do Conama; se a água não serve para ingestão também não serve para recreação, banho etc. Por representar o MESMO RISCO DE CONTAMINAÇÃO, segundo AFIRMAÇÕES da PESQUISADORA.



A pesquisadora falou ainda da necessidade de a população ser informada do risco e citou como exemplo as praias do litoral brasileiro, que contêm avisos informando que “essa água está própria ou não banho”, porque então o banhista decide se entra ou não em contato com a água contaminada. Pelos resultados obtidos, acredito minha percepção quanto a isso é que a praia deveria sim ser interditada; a pesquisadora acredita que as medidas que foram adotadas durante o período do carnaval não serão suficientes para resolver o problema, só minimizar por um período.

Em entrevista o promotor Tulio Novaes explicou que não adianta apenas ter balneabilidade aprovada, porque um resultado não pode ser desvinculado do outro, para segurança da população. Segundo resolução do Conama, os dois resultados têm que estar ok. Para o promotor, o pedido de interdição é só a ponta do iceberg, porque o principal é a realização do pedido hidrossanitário de Alter, que não despejem mais matéria fecal no lago, havendo necessidade de uma estação de esgoto, “que é o que a gente pede na ação”,  explicou Tulio, já que a raiz do problema é o saneamento.

Minhas notas pessoais sobre a divulgação do resultado e publicação da matéria.


Após a publicação da matéria na Folha de S. Paulo, jornal do qual sou colaborada, fui alvo de criticas, tentativas de desmoralização e mentiras de alguns membros da equipe de assessoria da Prefeitura Municipal de Santarém, com o intuito de me intimidar por conta da imensa repercussão que a matéria teve.

1-  Nesse sentido, uma das ações da prefeitura foi divulgar nota para imprensa santarena, dizendo que a matéria estava errada.

2-     Mentindo para a população que a prefeitura não foi contatada por mim.

 

 O que não é verdade , como mostram os prints da conversa entre mim e uma das assessoras da prefeitura. 
3-   Ligações com palavras de baixo calão e SMS que eu divulgo aqui, recebido pelo chefe da divisão de imprensa  da prefeitura de Santarém
Quero dizer que, como jornalista, apenas cumpri meu dever de informar o resultado feito por uma pesquisa séria e que tem como único intuito colaborar com que a prefeitura tome medidas para o bem estar da população. Antes que algo mais grave aconteça.

Lamento a atitude que considero covarde, tomada por alguns assessores da prefeitura, despreparados, que pensam apenas em agradar ao chefe e que não sabem lidar com a imprensa e nem respeitar o trabalho dos jornalistas.

Lamento que a pesquisadora também venha sofrendo essas pressões, e que, como disse na matéria publicada pela Folha, também pode ate desistir da pesquisa, caso não haja comprometimento do poder publico.

Na certeza de que a população compreenda que a divulgação não tem como foco denegrir a imagem da vila, mas alertar quanto aos riscos, dando a possibilidade de a população decidir se tem contato com a agua contaminada ou não, e colaborar com a ação e principalmente COBRAR da prefeitura a continuidade e divulgação dessa IMPORTANTE PESQUISA, para que nossa mais bela praia, não seja destruída.