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Curso de cooperativismo último estagio antes de entrar na Coomflona |
Para isso os novos cooperados passaram por uma rigorosa avaliação, já que para ser cooperados da Cooperativa, é preciso ser tradicional da Flona Tapajós, ser sindicalizados ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, ser sócio de uma das associações intercomunitária e ser aprovado no curso de Cooperativismo.
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Aluísio Patrocínio |
Segundo Aluísio Patrocínio, Coordenador de Organização Comunitária da COOMFLONA, mais de 80 novos Cooperados acabam de ingressar na Cooperativa Mista da Flona Tapajós.
A COOMFLONA está em atividade desde o final dos anos 90, a cooperativa foi autorizada através da Portaria 40, do Ibama, a fazer o manejo florestal na Flona Tapajós a partir de 25 de agosto de 2003, beneficiando centenas famílias através da geração de emprego e renda. Em sete anos, foram manejados para a produção madeireira apenas 0,8% da floresta que resultou em inúmeros benefícios para as comunidades.
Ultimamente a Coopertaiva contava com um quadro de apenas 180 cooperados, já que 55 deles saíram com o desmembramento da comunidade de São Jorge, que deixou de fazer parte da Flona..
Com a ampliação do seu quadro de cooperados a COOMFLONA, mostra que é um empeedimento que vem dando certo dentro da Unidade de Conservação Flona Tapajós. (UC). "A COOMFLONA é um modelo a ser seguido" diz Fábio Carvalho, gerente da unidade e um entusiasta do projeto de Manejo Comunitário dentro da Flona.
"Hoje a Cooperativa é a bola da vez e quem tinha medo no inicio, hoje faz de tudo para fazer parte da COOMFLONA, por se tratar de um empreendimento que tem mudado as vidas das pessoas e é referencia na gestão comunitária. onde o manejo é feito pelos próprios cooperados". Diz Aluísio Patrocínio, que foi um dos articuladores para a criação da Coomflona, quando diretor da do STTR-Belterra.
A partir do ano que vem a COOMFLONA deverá ampliar suas atividades, principalmente na área do eco-turismo a ser explorado na Flona Tapajós. Para Sérgio Pimentel, presidente da cooperativa "Ainda há muito o que se explorar e agora, também vamos aproveitar os galhos que antes eram descartados no manejo, o que vai aumentar a nossa produção em 7 mil m³. Também diversificamos as atividades, investindo em ecoturismo, movelaria e ecologia”. Os estudos de viabilidade econômica já estão sendo feitos e fazem parte do Plano de Negócios da entidade que está sendo elaborado pela Centro de Estudos da Amazônia- CTA, numa parceria com com SFB (Serviço Florestal Brasileiro).