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domingo, 23 de outubro de 2016

Vítima de estupro coletivo volta a ser molestada por criminoso em viatura

A Polícia Civil e a Polícia Militar abriram procedimentos para investigar a conduta de seus agentes ao atenderem caso de estupro coletivo de uma mulher de 34 anos. A vítima foi conduzida à delegacia ao lado dos seus agressores e voltou a ser molestada no carro da PM. Na delegacia, o agente escreveu termos vulgares ao registrar a ocorrência, como "só gritou quando empurraram um galho de árvore na sua bunda". Dois adolescentes foram apreendidos pelo crime. Era o quarto ataque sexual que a mulher sofria do mesmo grupo.

O caso foi revelado pelo jornal Extra. A vendedora X., de 34 anos, foi atacada na madrugada de segunda-feira (17). Ela estava em um bar com um amigo, no bairro Lagoinha, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, quando quatro jovens ligados ao tráfico da região a arrastaram para o banheiro do bar. De lá, ela foi levada para uma rua deserta e com pouca iluminação, onde passou a ser estuprada pelo grupo. Um carro do 7º Batalhão da PM (São Gonçalo) passou pelo local, a encontrou nua e a socorreu.

Mais à frente, os policiais encontraram os adolescentes, que foram reconhecidos pela mulher. Eles foram detidos e sentaram na mesma viatura, ao lado da vítima. No caminho para a delegacia, um deles alisou sua perna e a ameaçou: "Fica tranquilinha, vai dar tudo certo".

A vendedora foi levada para a 74ª Delegacia de Polícia (Alcântara), que não tem Núcleo de Atendimento à Mulher nem seguiu o novo protocolo da Polícia Civil para atendimento de vítimas de violência sexual, que prevê "atendimento humanizado à vítima, proporcionando condições necessárias para que ela possa comunicar a violência sofrida".

R7

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

COOMFLONA AMPLIA NÚMERO DE COOPERADOS





Curso de cooperativismo último estagio antes de entrar na Coomflona
Para isso os novos cooperados passaram por uma rigorosa avaliação, já que para ser cooperados da Cooperativa, é preciso ser tradicional da Flona Tapajós, ser sindicalizados ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, ser sócio de uma das associações intercomunitária e ser aprovado no curso de Cooperativismo.

Aluísio Patrocínio
Segundo Aluísio Patrocínio, Coordenador de Organização Comunitária da COOMFLONA, mais de 80 novos Cooperados acabam de ingressar na Cooperativa Mista da Flona Tapajós.

A COOMFLONA está  em atividade desde o final dos anos 90, a cooperativa foi autorizada através da Portaria 40, do Ibama, a fazer o manejo florestal na Flona Tapajós a partir de 25 de agosto de 2003, beneficiando centenas famílias através da geração de emprego e renda. Em sete anos, foram manejados para a produção madeireira apenas 0,8% da floresta que resultou em inúmeros benefícios para as comunidades.


Ultimamente a Coopertaiva contava  com um quadro de apenas 180 cooperados, já que 55 deles saíram com o desmembramento da comunidade de São Jorge, que deixou de fazer parte da Flona..  

Com a ampliação do seu quadro de cooperados a COOMFLONA, mostra que é um empeedimento que vem dando certo dentro da Unidade de Conservação Flona Tapajós. (UC). "A COOMFLONA  é um modelo a ser seguido"  diz Fábio Carvalho, gerente da unidade e um entusiasta do projeto de Manejo Comunitário dentro da Flona.

"Hoje a Cooperativa é a bola da vez e quem tinha medo no inicio, hoje faz de tudo para  fazer parte da COOMFLONA, por se tratar de um empreendimento que tem mudado as vidas das pessoas e é referencia na  gestão comunitária. onde o manejo é feito pelos próprios cooperados". Diz Aluísio Patrocínio, que foi um dos articuladores para a criação da Coomflona, quando diretor da do STTR-Belterra.

A partir do ano que vem a COOMFLONA deverá ampliar suas atividades, principalmente na área do eco-turismo a ser explorado na Flona Tapajós. Para Sérgio Pimentel, presidente da cooperativa "Ainda há muito o que se explorar e agora, também vamos aproveitar os galhos que antes eram descartados no manejo, o que vai aumentar a nossa produção em 7 mil m³. Também diversificamos as atividades, investindo em ecoturismo, movelaria e ecologia”. Os estudos de viabilidade econômica já estão sendo feitos e fazem parte do Plano de Negócios da entidade que está  sendo elaborado pela Centro de Estudos da Amazônia- CTA, numa parceria  com com  SFB (Serviço Florestal Brasileiro).