Deputado Carlos Puty(PT) |
O deputado federal Carlos Puty
(PT), teve o mandato cassado durante sessão de julgamento realizada na manhã
desta terça-feira (28) no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE/PA).
Os desembargadores do TRE
decidiram, por 4 votos a 1, pela cassação do mandato de Deputado de Carlos Puty (PT).
Da decisão cabe recurso ao Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), o que já estaria sendo providenciados pelos advogados
do deputado petista, que inclusive tentaram conseguir uma liminar com efeito suspensivo
para que o deputado Carlos Puty (PT) continue no cargo até decisão final.
Em Santarém a expectativa para
o desenrolar do caso é grande uma vez que o irmão da ex-prefeita Maria do Carmo(PT),
o ex-deputado estadual Carlos Martins(PT), é o suplente de Carlos Puty (PT) e com a saída deste o
Santareno pode vir a assumir à vaga na Câmara Federal.
O deputado Carlos Puty (PT) foi
alvo de uma ação do Ministério Público Eleitoral, que acusou o deputado de
compra de voto e conduta vedada a agente público, pedindo a cassação de seu
mandato além do pagamento de multa. Além
do deputado Carlos Puty (PT), respondem ao processo Aníbal Picanço, ex-secretário
estadual de Meio Ambiente, e Cláudio Cunha ex-secretário-adjunto da Secretaria
Estadual de Meio Ambiente (Sema), na administração da governadora Ana Júlia(PT).
Vereador Silvio Amorim(PRTB) |
Em Santarém o deputado Carlos Puty (PT) tem fortes ligações com os vereadores Silvio Amorim(PRTB) e Geovani
Aguiar(PSC) que chegou a assumir cargo de confiança na SEMA durante o governo de
Ana Júlia(PT).
O deputado Carlos Puty (PT) divulgou Nota Oficial sobre a sua cassação, vejam abaixo o inteiro teor:
Nota
Oficial.
1.
Hoje, 24.05, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará decidiu, por maioria, cassar
o mandato de deputado federal, outorgado a mim por mais de 120.000 paraenses;
2.
Respeito a decisão judicial, todavia dela discordo, por ter sido tomada em
franca contradição com as provas colhidas no processo e tão logo esta seja
publicada, recorrerei ao Tribunal Superior Eleitoral em Brasília;
3.
A decisão foi baseada em um inquérito policial de 2010, no qual não fui
indiciado pela Polícia Federal e não respondo a qualquer ação penal dele
oriundo;
4.
Nos autos do processo, hoje julgado pelo TRE, chega mesmo a constar declaração
do delegado da PF que presidiu o inquérito, nos seguintes termos:
“
o advogado perguntou se em algum momento da investigação existe alguma
conversa/mensagem interceptada onde o investigado ou alguém em seu nome
solicita qualquer tipo de bem ou apoio político para aprovação de planos de
manejo perante a SEMA. A TESTEMUNHA RESPONDEU QUE NÃO.”
5.
Minha prestação de contas de campanha foi aprovada sem qualquer ressalva e
nunca fui beneficiado com qualquer recurso decorrente de tráfico de influências
junto à administração pública.
6.
Continuarei a exercer meu mandato parlamentar até quando a Justiça permitir, na
certeza de que minha inocência será plenamente esclarecida quando do Recurso
perante o TSE.
Belém,
28 de maio de 2013
CLAÚDIO ALBERTO CASTELO
BRANCO PUTY
Deputado Federal do Pará
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